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SUMATRA

  • Foto do escritor: Ana Paula Arendt
    Ana Paula Arendt
  • há 3 dias
  • 1 min de leitura

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Eis uma tradução e declamação do meu sérvio favorito, o poeta e diplomata Milos Crnjanski. "Sumatra". Ele nunca esteve em Sumatra, diga-se de passagem: é um grande mistério guardado a sete chaves pelo Books and Travel Museum, o Museu Adligat, em Belgrado. O dono do museu foi a Sumatra para tentar entender o poema dele... E entendeu? Um bom poema nunca pode ser totalmente exaurido, é o que acho.


Eu leio estes versos como o ninho de amor do poeta com alguém especial, que se guarda no corpo abandonado, anestesiado, adormecido.


A diretora de relações internacionais da Biblioteca de Belgrado acha graça que eu goste de Crnjanski tanto, e me deu alguns souvenirs dele.


Crnjanski tem uma história fabulosa! Viveu exilado em Londres por causa do comunismo. Lá, escreveu "Um lamento sobre Belgrado", poema que faz chorar todo poeta, expressando a saudade dele de sua terra pátria, evocando todas as doces e melhores memórias. Os comunistas ficaram tão emocionados que disseram ele podia voltar, depois de ler aquele poema. Fizeram as pazes.




Eis uma tradução possível. Do inglês acho difícil traduzir a beleza da palavra "rivulet": escolhi "regato". Já que estamos falando da paz e sossego de um amor indestrutível.


O regato todo em vermelho... Amo demais ver isso.


Bom domingo para os leitores!


Ana Paula Arendt.

 
 
 

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